Área de Concentração: Estudos Antrópicos
A área de contração tem por objetivo investigar e estudar realidades e modelos culturais e científicos em contato, propondo projetos e/ou ações relativos à compreensão da antropização em seus desdobramentos na etno-sociobiodiversidade e na interação de etno-saberes. Mediante a análise de discursos, práticas e produtos, gerados por ações humanas vegetativas ou volitivas (de sobrevivência e/ou de empreendimento nos espaços), há necessidade de abordagem interdisciplinar – humanidades e ciências sociais, tecnologias e linguagens, saúde e biológicas – para dar conta de tais processos, a fim de: organizar e sistematizar saberes e conhecimentos tradicionais e contemporâneos acerca da relação humano-meio e humano-humano; prever e reverter impactos antrópicos no meio; e propor con-sobre-vivência de povos e comunidades, em seus territórios/territorialidades, respeitando-se a preservação/conservação e as possíveis transformações endógenas, no patrimônio das sociedades em contato, para a construção do Bom Viver.
Linha de Pesquisa 1:
AMBIENTES, SAÚDE E PRÁTICAS CULTURAIS
Esta linha dedica-se ao estudo dos impactos da antropização nos serviços ambientais, gerando desequilíbrios na biodiversidade e na saúde ambiental, de um lado, e a resiliência dos ecossistemas de outro. Destacam-se os estudos acerca de práticas laborais locais, gestão participativa de recursos naturais, socioantropologia de comunidades, ecologia e climatologia, relações socioambientais e popularização da ciência, sociobiodiversidade, antropoceno.
Linha de Pesquisa 2:
LINGUAGENS, TECNOLOGIAS E SABERES CULTURAIS
Pretende-se nesta linha estudar formas de conhecimentos e seu patrimônio cultural decorrente da interação antrópica humano-humano e humano-meio, que implica na construção e circulação de lógicas e saberes diversos e complementares passíveis de interação e produção de saberes interdisciplinares. Destacam-se os estudos relativos à etnotradução, etnopoética, interculturalidade, análise e ciência de dados, gestão do patrimônio arqueológico, desenvolvimento de sistemas, indicadores humanos e ambientais, educação e ciência, psicanálise e cultura, geoprocessamento.